Pesquisa Web

segunda-feira, 30 de março de 2009

Agostinho Patrus Filho Assume Secretaria





O Patrus de Aécio



Desde 2006, quando deixou a direção de suas empresas de transporte para seguir o exemplo do pai e dedicar-se à política, Agostinho Patrus Filho tem pouca oportunidade para praticar passatempos prediletos, como equitação, leitura e futebol.


Indicado líder do Partido Verde na Assembléia Legislativa mineira logo no início de seu primeiro mandato como deputado estadual, no ano seguinte assumiu a liderança do Bloco Par lamentar Social (BPS), o que lhe valeu o convite do governador Aécio Neves, em dezembro passado, para comandar a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Se­dese).


Missão que abraçou com a determinação de levar justiça social a todos no estado por meio de muito trabalho. “Como ando muito ocupado, tenho tido pouco tempo de fazer as coisas de que gosto, de ir aos jogos do Atlético, ler um bom livro e passear a cavalo no haras da família”, diz com o sorriso largo de quem gosta do que faz. Pudera: criador da raça manga larga marchador, cavaleiro “sem pretensão ou competição”.


Divorciado e sem filhos, o belo-horizontino Agostinho Patrus Filho, 37 anos, alinha as obrigações de secretário – de coordenar as mais diversas ações sociais do estado – com seu ideário político pessoal. “O que eu pretendo é fazer o bem”, explica.


Nesta entrevista, confirma sua candidatura à reeleição, aposta em Aécio Neves na presidência da República em 2010 e conta como pretende levar melhores condições de vida aos cidadãos mineiros, com programas em andamento.


Sobre a criação de uma Bolsa Família mineira, ele elogia o trabalho do ministro Patrus Ananias, de quem é primo, e adianta que o governo de Minas tem seus próprios projetos.


ENCONTRO – Por que o senhor aceitou o desafio de ser secretário de Estado de Desenvolvimento Social, qual a missão que o governador lhe deu e que avaliação faz da pasta?


PATRUS FILHO – Primeiro, porque pertenço ao Partido Verde, que apoiou a reeleição do governador Aécio Neves. Fui líder do partido na Assembléia no meu primeiro ano de mandato. No segundo ano formamos um bloco, o BPS, com quatro partidos, PSB, PSC, PPS e PV.


Fiquei mais humano como líder e recebi o convite do governador para integrar a equipe. A proposta muito me atraiu porque esse é um governo vitorioso, com inúmeras realizações, que se pauta pela excelência na gestão, e que tem transformado Minas Gerais nas diversas áreas, saúde, educação, infra-estrutura, e em todas as regiões do estado.


Sempre viajo muito e em todas as cidades a que chego vejo a transformação. Sei da preocupação do governador na área social.


É um novo desafio, o de continuar os a­vanços e programas já iniciados e imprimir a minha marca.


ENCONTRO – Quais são as principais metas e programas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social?


PATRUS FILHO – A secretaria realiza diversos programas. A Travessia, de mais de R$ 190 milhões, é o grande desafio. Escolhemos, por determinação do governador, os municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, medida comparativa que engloba riqueza, educação e expectativa média de vida, adotado pela Organização das Nações Uni das para classificar o nível de vida).


Ano passado começamos por cinco municípios e recentemente incluímos outros 35. São pequenas comunidades localizadas nos vales do Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce e Norte de Minas que vão receber ações nas áreas de saúde, educação, saneamento, habitação e qualificação profissional.


A Sedese articula, gerencia e coordena as ações dos diversos setores do estado nesses municípios, para que possamos fazer realmente uma transformação nessas cidades.


ENCONTRO – Como se dá essa transformação?"Minas tem áreas tão ou mais desenvolvidas que os estados mais desenvolvidos do Brasil, e temos também regiões e comunidades com IDH baixíssimo. Isso é um grande desafio”.


PATRUS FILHO – Temos de fazer em primeiro lugar uma análise do estado como um todo. Minas têm áreas tão ou mais desenvolvidas que os estados mais desenvolvidos do Brasil, e temos também regiões e comunidades com IDH menor que muitas regiões mais pobres do país. Isso é um desafio muito grande.


Leia na íntegra clicando aqui.


Um comentário:

  1. Gostaria de me filiar ao psdb , tenho 35 anos e vejo a necessidade de pessoas com meu perfil em um bom partido .

    ResponderExcluir