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terça-feira, 7 de julho de 2009

Aécio Neves defende nova agenda nacional para consolidar avanços alcançados nos 15 anos do Plano Real


Em sessão solene no Senado em comemoração ao Real, governador cobra união no país na aprovação das reformas para garantir o pleno desenvolvimento



O governador Aécio Neves participou nesta terça-feira (07/07), no plenário do Senado, em Brasília, da sessão solene do Congresso Nacional em comemoração aos 15 anos do Plano Real. Ao lado do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e lideranças políticas de diversos partidos, o governador destacou os avanços econômicos e sociais alcançados pelo Brasil desde o Governo Itamar Franco. Ele destacou que é chegado o momento de um novo pacto federativo para que sejam adotadas as reformas e medidas ainda não realizadas no País.



“Mais do que a busca da paternidade sobre essa ou aquela ação, o que precisamos estar buscando é a compreensão de qual a agenda que ficou por fazer. O que nos moverá daqui por diante. Para que possamos enfrentar questões que não são de um partido, tampouco de um governo, são do estado nacional. Para atravessarmos, finalmente, a fronteira para o tão sonhado ‘pleno desenvolvimento’, temos que ter coragem política para fazer as reformas constitucionais necessárias, as que ficaram inconclusas, pela metade, e as que sequer foram devidamente discutidas nesta Casa. Temos que ter coragem administrativa para ajustar a gestão pública, contendo a farra dos gastos com o próprio governo”, disse Aécio Neves, em seu pronunciamento.



Refundação



Segundo ele, o primeiro passo a ser tomado na busca do pleno desenvolvimento do País é um processo urgente de refundação da federação. Para o governador, somente com redução da carga tributária e uma redistribuição de recursos e responsabilidades entre os entes federados será possível um desenvolvimento equilibrado no Brasil.



“Não é possível nem razoável uma carga tributária estratosférica como a nossa, em torno de 40% do PIB, gere uma arrecadação de impostos extremamente crescentes, enquanto não conseguimos investir, sequer, 1% das obras de infraestrutura que esse País tanto necessita. Não é possível nem razoável, que cerca de 70% de tudo o que se arrecada no Brasil hoje, fique sob o mando político da União, em detrimento de estados e municípios. Refundar a federação, no Brasil, não pode ser o projeto de um partido e nem de um governo”, afirmou Aécio Neves. E completou: “tem que ser um projeto de todos em defesa do Estado brasileiro. É a grave equação, essa, da refundação da federação, que sintetiza o desequilíbrio do nosso processo de desenvolvimento. Temos que enfrentá-lo com a mesma responsabilidade histórica com que fizemos o Plano Real, aprovamos a Lei de Responsabilidade Fiscal e instalamos a primeira grande rede de proteção social do País. Não há outra alternativa”, afirmou Aécio Neves.

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