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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Minas Gerais apresenta expansão do emprego formal em julho



Puxado pelos segmentos calçadista (5,01%), administração pública (4,87%), educacional (4,55%), construção civil (4,03%), produção de alimentos e bebidas (3,57%) e de serviços médicos e odontológicos (3,45%), o comportamento do emprego formal em Minas Gerais, no acumulado de 2009, até julho, registra expansão de 2,44%. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (18), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o crescimento é resultado da criação de 83.429 postos de trabalho com carteira assinada durante o ano.



Os números registram o acumulado de 1.165.804 admissões contra 1.082.375 desligamentos até o sétimo mês de 2009 em Minas. Em valores percentuais, o saldo positivo (2,44%) representa o melhor resultado dos estados da região Sudeste, sendo São Paulo o segundo colocado com aumento de 1,83%. Somente em julho, Minas Gerais computou a criação de 2.983 empregos formais.



Setores



Com aumento de 4,03% no ano, o segmento da construção civil responde pela abertura de 10.847 vagas no acumulado de 2009. O fenômeno reflete o aquecimento do setor, em parte, devido ao programa de construção de moradias populares em curso no Estado. Dados do último mês apontam que 29.520 profissionais foram empregados formalmente no ramo, enquanto 26.210 pessoas foram desligadas, resultando em 3.310 novos empregos.



O setor agropecuário foi responsável pelo maior número de vagas com registro em carteira ao longo deste ano, registrando a contratação de 68.124 novos trabalhadores. O número refere-se a um saldo de 203.057 admissões frente a 134.933 demissões, resultando na variação positiva de 24,48%. A alta coincide com o período de colheita, em que a atividade demanda mais mão-de-obra para o processamento das safras.



Já a área de serviços computou 21.882 novos postos, variação de +1,77% no acumulado de 2009. Dessas vagas, 10.218 profissionais foram empregados em organizações do ramo de Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação e Manutenção. Por sua vez, outras 5.167 pessoas se inseriram no setor educacional. Avaliado o acúmulo dos últimos 12 meses, o setor de serviços mostra-se ainda mais aquecido, com a criação de 26.509 empregos (+2,27%), saldo de 605.544 admissões e 579.035 demissões. Considerando o mesmo período, o segmento comercial destaca-se pelo registro em carteira de 24.516 novos empregos, totalizando um crescimento de 3,54%.



Com variação de 5,01% nos empregos formais, o ramo calçadista registrou, até o mês passado, 1.333 novas vagas. Localizada no Centro-Oeste mineiro, Nova Serrana é base de um dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado e conta, ainda, com o projeto “Iniciativa de Reforço da Competitividade (IRC)” iniciado no ano passado e executado pelo Sebrae com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Sistema Fiemg e Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova) para fortalecimento do pólo calçadista instalado na região.



Reação


O desempenho da indústria extrativa mineral demonstra reação frente aos efeitos da crise financeira internacional, que começou a ser percebida em Minas a partir de setembro do ano passado, computando, em julho de 2009, 962 contratações contra 981 desligamentos, situação que reflete ligeiro aquecimento do setor de mineração. Assim como no mês de junho, a indústria de transformação também apresentou sinais de melhoria, computando variação positiva de 0,13% em julho.






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