Caged mostra evolução do emprego em Minas no mês de agosto

Sob impacto dos setores de Construção Civil e da Indústria de Transformação, Minas Gerais registrou a criação de 8.613 novos empregos com carteira assinada no mês de agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (16), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O crescimento foi de 0,24% em relação ao estoque de assalariados de julho.
Em agosto, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foram gerados 10.958 empregos e nos primeiros oito meses do ano houve acréscimo de 92.042 postos (2,69%) no Estado.
Em 12 meses, o nível de emprego caiu 1,38%, com a admissão de 1.961.504 e o desligamento de 2.008.843 com um saldo negativo de 47.339 postos de trabalho. Em termos absolutos, Minas Gerais obteve em agosto a terceira maior geração de empregos no Sudeste, superado por São Paulo e Rio de Janeiro, com 8.613 postos de trabalho, em virtude da admissão de 179.530 trabalhadores contra o desligamento de 170.917.
Setores
Com expansão de 2,54%, o setor de Construção Civil contratou 7.314 trabalhadores em agosto, totalizando no ano 18.161 com uma variação percentual de 6,74%. Já a indústria de transformação apresentou uma variação em agosto de 1,23% com a contratação de 9.107 empregados. O setor de Serviços também apresentou crescimento da ordem de 0,77% no mês passado, quando foram contratados 9.789 empregados.
Um dos segmentos mais representativos da economia mineira, a indústria extrativa mineral, severamente penalizada a partir do final do ano passado em virtude da crise financeira internacional, está voltando a contratar. Em agosto, conforme os dados oficiais foram admitidos 1.034 contra 784 desligamentos, um saldo de 250 empregos com a variação positiva de 0,53%.
No ano, além das fortes contribuições da Construção Civil e Administração Pública, que registraram expansões de 6,74% e de 5,66%, respectivamente, a Agropecuária deu um enorme impulso à geração de empregos: foi apurado um saldo positivo de 45.498 empregos em consequência de 223.430 admissões contra 177.932 desligamentos.
Em todo o país, a criação de emprego com registro em carteira em agosto bateu recorde para o período. Foram 242.126 postos com carteira assinada, sendo também o melhor resultado do ano. A expectativa é de que haja, até o final do ano, uma recuperação vigorosa do nível de emprego, especialmente por parte da indústria e do comércio, com as tradicionais contratações de Natal e a retomada plena as atividades em alguns segmentos importantes no contexto da economia estadual, como a siderurgia, mineração e ferro-gusa.
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