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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Enquanto Serra perde força, Aécio evolui em pesquisa


Chapa pura tucana bateria Dilma com vice do PMDB, diz o levantamento



Brasília. Se nos bastidores o nome do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), parece ganhar força nas articulações de seu partido para a escolha do candidato à Presidência em 2010, agora, ele também tem o auxílio dos números para se gabaritar ao cargo. Pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostra que suas perspectivas eleitorais vêm melhorando.


O presidenciável tucano favorito até agora, o governador de São Paulo, José Serra, demonstra um voo declinante, ao passo que tanto o mineiro quanto outros pré-candidatos ganham mais intenções de voto. Em outra perspectiva, na pesquisa feita com simulações de chapas a presidente e vice, a composição puro-sangue do PSDB, formada por Serra e Aécio (independentemente de quem for o cabeça), bate a chapa governista, com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB).


Além dos números de intenção de voto, a CNT/Sensus trouxe outro dado positivo para Aécio: ele é o pré-candidato menos rejeitado pelo eleitor, com 22,8%. A opção que menos agradou aos entrevistados foi Marina, 38,4%. E, levando-se em conta que o governador é o nome menos conhecido (29,6%), a projeção de crescimento de suas intenções de voto pode ser considerada positiva.

Estimulada. No cenário em que Serra é o candidato tucano, a distância entre ele e Dilma caiu de 20 pontos percentuais, em setembro, para dez. O paulista tem 31,8% das intenções, a ministra, 21,7%, o deputado federal Ciro Gomes (PSB), 17,5%, e a senadora Marina Silva (PV), 5,9%. Ciro é outro nome de destaque no novo levantamento, aparecendo com crescimento de dez pontos em dois meses.


No novo levantamento, quando o candidato do PSDB é Aécio Neves, Ciro lidera a disputa (25%) seguido por Dilma, com 21,3%. Aécio teria 14,7%, e Marina, 7,3%. Em um confronto do mineiro com a ministra sem Ciro, no entanto, ela teria 27,9% contra 20,7% do governador. Nesse quadro, ambos registraram crescimento próximo de quatro pontos em relação a setembro.

"Ficam muito claros a queda de Serra e o crescimento de Dilma e de Aécio", afirma o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o mineiro Clésio Andrade. Segundo ele, Serra perde força principalmente por causa da associação do eleitor de sua imagem com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o que não aconteceria com o mineiro.

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